Em 15 anos a carga tributária brasileira saltou de R$ 0,35 trilhão
em 2000 para R$ 2,00 trilhões em dezembro de 2015.
Um aumento de 467,5% no período, o que corresponde a um aumento na
arrecadação efetiva de 11,5% por ano, segundo cálculo do Instituto Assaf com base
nos dados do Impostômetro.
Na década de 1970, 76 eram os dias médios trabalhados por ano
somente para pagar tributos. Na década de 1980, esses dias subiram para 77, e
na década de 1990 para 102 dias trabalhados em média.
Já em 2015 foram necessários 151 dias em média trabalhados para
pagar impostos, ou seja, até 31 de maio (5 meses) para pagar os impostos.
Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e
Tributação) em países como Dinamarca, considerando a mesma metodologia, é necessário
trabalhar por 176 dias.
Os outros países nos quais se trabalha mais para pagar impostos do
que no Brasil são a França, onde é necessário trabalhar por 171 dias, seguido
de Suécia (163 dias) e Noruega (157 dias).
Em contrapartida, na Argentina é preciso trabalhar menos, ou 141
dias, e na Alemanha, são necessários 139 dias. Os canadenses trabalham apenas
130 dias para pagar impostos e os japoneses, 124 dias. Nos Estados Unidos esse
número é ainda menor: 98 dias, assim como no Chile (94 dias) e no México (91
dias).
A carga tributária sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país) em 2004 era de 33,19%. Já em 2014, esse número subiu para 35,42% do PIB.
A carga tributária sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país) em 2004 era de 33,19%. Já em 2014, esse número subiu para 35,42% do PIB.
Fonte: Diário do Comércio - SP
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